sábado, 31 de agosto de 2013

Alimentação
A erva é o alimento preferido do cavalo e um remédio excelentes para os cavalos stressados ou nervosos. Este alimento provoca um aumento do trânsito do intestino delgado. Se a erva for nova, dispõe das modificações da flor microbiana do cólon ascendente.
A erva é muito rica em vitaminas e minerais, mas fraca em valor nutritiva. Possui uma grande irregularidade sobre o plano nutritivo: depende das épocas, dos solos, etc. O melhor tipo de erva é a jovem, na Primavera principalmente, a partir do momento que existe a formação das gemas florais.
A erva nova demais na Primavera causa sensação de inchaço no estômago pois esta erva é rico em água e falta de substância fibrosa, o que pode causar diarreias de erva. É também rico em nitrogénio e fósforo, como também hidratos de carbono, tem demasiado potássio e pelo contrário falta-lhe magnésio e sódio.
É necessário ter cuidado com os excessos de nitrogénio pois pode causar algumas irritações na pele.
A não ser que o cavalo esteja a pastar durante todo o ano, nunca se deve deixar um cavalo solto durante a Primavera no pasto pois arriscamo-nos a que tenha cólicas. Um cavalo acostumado ao estábulo deve-se soltar no pasto de forma progressiva.
O valor alimentar desta erva depende, claro, da qualidade do pasto. Um bom prado, no período do pasto, pode cobrir as necessidades dos cavalos submetidos a um trabalho ligeiro ou médio. Mas há que complementar a dieta do animal com sal, cálcio e fósforo.
No Verão, na temporada quente, a erva envelhece e perde o seu valor. Por isso os cavalos em geral a abandonam. Pelo contrário, no Outono, com a chuva, a era brota de novo.
A erva cortada
Podemos dar aos cavalos erva fresca cortada. É recomendável dar apenas metade da ração de folhagem de erva e dar esta erva cortada antes das rações, porque a erva muda rapidamente. Se for dada a erva depois de uma ração de feno, o cavalo poderá ficar com gases.
É impossível controlar ou escolher exactamente a quantidade e qualidade da erva no pasto, a menos que se meça frequentemente.
Alimentação dos cavalos
Comportamento alimentar
Em liberdade, um cavalo passa cerca de 12 horas alimentando-se ao longo do dia. Alimenta-se aproximadamente em 75% do dia e 50% da noite. Um cavalo pode ingerir entre 60 e 80 kg de erva nova.
Para os cavalos de estábulo, é recomendável que seja servida 3 comidas: Pela manhã comida normal, a meio do dia comida mais suave e pela tarde algo mais forte.
Para cavalos que vivem sob um telhado, o problema surge no aborrecimento, visto que em liberdade ele passa 12 horas a alimentar-se e a procurar alimentos.
O cavalo é um animal que se pode ter no estábulo 22 horas por dia, mas isso poderá alterar o seu comportamento psicológico e neurovegetativo. As suas reacções perante uma rotina sedentária podem ser diversas, como resultado de uma mudança alimentar diferente daquela que se está habituado.
Os aspectos digestivos dos cavalos
Convém não variar repentinamente o tipo de alimentos. A disponibilização de uma alimentação rica em hidratos de carbono vai desenvolver a actividade microbiana e poderá dar-lhe cólicas devido à produção excessiva de gases.
Se o cavalo estiver no prado, temos que desconfiar dos pastos pobres ou dos concentrados que possam causar asfixia esofágica ou cólicas devido ao animal alimentar-se demais com este tipo de ervas.
A digestão da erva é muito rápida. Em média, o cavalo absorve 1 kg de feno de 20 a 60 minutos. Um cavalo de 500 kg pode chegar a ingerir sozinho 12 kg de feno. A digestão varia dependendo do cavalo. Se os alimentos não forem mastigados devidamente (por ser um cavalo guloso), se tiver uma má dentadura ou se órgãos digestivos não funcionarem bem (devido às rações serem demasiados fortes ou porque o cavalo é velho), estes factores podem influenciar a digestão da ração (de uma forma negativa).
Comportamento alimentar
Conselhos alimentares
É importante que o cavalo tenha um ambiente calmo e relaxado altura de comer.
É recomendável que as mudanças de alimentação e os aumentos de rações sejam feitos de forma progressiva, sem mudanças radicais.
É importante uma certa regularidade nos horários das refeições. Dizemos “certa” porque há que ter uma certa flexibilidade nos horários. O cavalo não pode esperar pela sua comida no momento exacto.
Esta espera pode provocar stress para o cavalo e para quem cuida dele. Ele pode começar a ter comportamentos agressivos conforme passam os minutos e a comida não chega.
Em todo o caso, uma certa flexibilidade não quer dizer que passem horas sem alimentar o animal. Apenas significa que não é necessário ser pontual.
É preferível servir a comida ao cavalo com o mínimo de duas horas antes de um trabalho ou um transporte e nunca depois. Ambas as situações podem provocar indigestão no animal.
É importante respeitar a ordem: água - folhagens – ração.

 Conselhos alimentares
Corridas de cavalos
As corridas de cavalos são provas de velocidade que se realizam entre dois ou mais cavalos. As corridas de cavalos são uma dos desportos mais antigos e populares que se conhece e é das mais organizadas e comercializados. Nas olimpíadas da Greciae na antiga Roma desfrutava-se deste desporto, apesar de ser corridas de carruagens puxados por cavalos. Estas corridas contam principalmente com cavalos de puro-sangue.
Após diversos estudos, concluiu-se que todos os cavalos de puro-sangue actuais descendem de três garanhões principais: Byerly Turk, Darley Arabian e Godolphin Barb, que foram importados da Grã-Bretanha e posteriormente cruzados com éguas Inglesas fortes. Assim obteve-se a velocidade, força e resistência que caracterizam esta raça e a faz apta para as competições de corrida. Nos dias de hoje, existem vários tipos de corridas: corridas normais, corridas com obstáculos, corridas à vez, corridas de trote e corridas aos pares.
Corridas de cavalos
A indústria das corridas de cavalos move muito dinheiro por todo o mundo. Neste mundo intervêm os donos dos cavalos, o treinador e o cavaleiro ou jockey. A harmonia entre cavaleiro e cavalo é primordial para o bom desenvolvimento da corrida. A grande maioria dos cavaleiros é de porte pequeno, com cerca de 48 a 50 kg e com 150 cm de altura. A condição física do jockey é tão importante como a do próprio cavalo. Para igualar as competições atribui-se uma desvantagem a cada animal. É um peso que é calculado pela sua idade, sexo, experiencia do cavaleiro, etc.
Assim, colocam-se barras de chumbos pequenas na sela do cavalo para compensar a diferença de peso subscrita e a real. Cada país tem competições e um calendário com as diferentes corridas. As corridas de cavalos são controlados por juízes e câmaras que capturam toda a corrida.
Frases e ditados
- A cavalo dado não se olha os dentes.
- O olho do dono engorda o cavalo.
- Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo.
- Caiu do cavalo.
- Cavalo de borracho sabe onde o boliche dá sombra.
- Cavalo bom e homem valente a gente só conhece na chegada.
- Quem faz o cavalo é o dono.
- Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar.
Frases e ditados
- Uma sela dourada não faz do burro um cavalo.
- O cavalo é para o homem como as asas para o pássaro.
- Cauda curta demais não apanha moscas.
- Onde se viu o cavalo do comissário perder a corrida?
- Cavalo alazão, muitos o querem, poucos o dão.
- Enquanto houver cavalos, São Jorge não andará a pé.
- Cavalo de viúva só anda emprestado.
- Cavalo de campo não bebe água de balde.
História e evolução
Os primeiros ungulados aparecem na Ásia na época do Paleoceno superior, dentro da Era Cenozóico. O cavalo pertence à ordem Perissodactyla. Os ungulados dispunham de um número impar de dedos e um destes dedos era predominante pois assegurava o apoio principal do animal.
Os primeiros equídeos que existiram possuíam quatro dedos em cada extremidade dos seus membros traseiros e três dedos nas posteriores. Como resultado da evolução, para uma adaptação progressiva para a corrida, o número de dedos que descansavam no chão, ao longo das idades, foi reduzindo para três, posteriormente para dois até ao aparecimento de um único casco, característica do cavalo actual.
Durante muito tempo crê-se que o antepassado mais distante do cavalo era o “Hyracotherium leporinum”, que apareceu durante o Eoceno (à cerca de aproximadamente 54 milhões de anos). Mas estudos recentes levaram os cavalos até aos Paleotheres.
Não é quase até ao final do Plioceno, até menos de dois milhões de anos, que a forma actual do cavalo se estabiliza com o Pliohippus.
Descobertos nos Estados Unidos, os fosseis provam, pela primeira vez, a presença de um único dedo, separado por membros mais compridos do que os dos seus antecessores.
Os primeiros cavalos tinham o tamanho de um cordeiro, vários dedos em cada pé e dentes adaptados para comer folhas novas. Os verdadeiros cavalos do género Equus apareceram na América do norte. O “Orohippus agilis” é um dos cavalos mais antigos conhecidos. Os seus dentes estavam adaptados para comer folhas. Mas os seus molares eram de maior tamanho. Media cerca de 40 cm de tronco.
História e evoluçãoA história dos cavalos está proximamente ligada às mudanças climatéricas. Depois de uma longa evolução pelo percurso do Eoceno, quando o super continente se separou, os cavalos emigraram até à Eurásia pelo curso do Oligoceno. De tamanho grande, começaram a parecer-se mais com os cavalos actuais.
O Anchitheriinae foi o primeiro exemplar que apareceu na Europa. O seu pé tinha conservado três dedos. O seu pescoço era mais comprido do que os cavalos actuais. A espécie evoluiu (principalmente na América do norte) e ficou maior e mais adaptado para a corrida.
Durante o percurso do Oligoceno, à quase 30 milhões de anos aproximadamente, o regresso às florestas forçou uma nova evolução dos cavalos. Tiveram de se adaptar a um solo mais duro e a um meio mais aberto, frequentado por numerosos predadores. Membros mais compridos favoreciam a fuga. Esta especialização também afectou os dedos, produzindo uma redução progressiva do número de dedos. A almofada desaparece para dar lugar a um único casco sólido. Ao mesmo tempo, a potência dos cavalos aumentou também. A sua dentadura adaptou-se a uma nova dieta: folhas duras.
Com o começo do Mioceno, os dentes transformaram-se de forma a ficarem maiores, bastante semelhantes aqueles dos cavais de hoje em dia. Foi muito pouco antes do aparecimento dos cavalos modernos.
História e evolução dos cavalos
Mitos sobre o cavalo branco
O cavalo branco da Índia
Na antiguidade, na Índia, acreditava-se que os cavalos brancos asseguravam a prosperidade do reino, pelo que muitos eram sacrificados em rituais. Noutro tipo de ritual, soltava-se o cavalo branco mais bonito do reino em direcção a nordeste. O príncipe herdeiro e alguns jovens guerreiros tinham que o seguir durante um ano.
Estes deviam preservar a sua liberdade e, sobretudo, impedir que se juntasse com outra égua. Encarnação do sol, o seu galopar era sagrado e os territórios atravessados pertenciam ao soberano.
Quando passava um ano, o cavalo voltava ao seu ponto de partido (forçadamente) e a hora da sua morte se aproximava. Este ritual solar era praticado perto do fim de um reinado, com o objectivo que o soberano transmitir ao seu filho mais velho a sua glória e passar o seu território.
Os cavalos brancos da Pérsia
Os Persas atribuíam aos cavalos brancos um papel religioso importante. Por exemplo, os habitantes de Sicília deviam dar um ao rei da Pérsia, que era a encarnação de Mithra, o deus da Luz e o dono dos vastos pastos. Mithra conduzia uma carruagem puxada por quatro cavalos brancos imortais. Os cavalos brancos eram sacrificados num culto dedicado a este Deus.
Os cavalos brancos da China
Na China, venerava-se as éguas brancas de Kubilay Khan, neto de Gengis Khan (o primeiro imperador Chinês, fundador da dinastia Yuan).
No momento da festa branca da Primavera, os chegados de Khan reuniam mil éguas de uma brancura imaculada. Quando estas éguas passavam através do país, ninguém se atrevia a atravessar o caminho. A aproximação das pessoas era considerada como profanação. Apenas o “filho do céu” e os seus descendentes podiam beber o leite das éguas sagradas.
Os cavalos brancos da Europa
Na Europa na antiguidade, também se venerava os cavalos brancos. Os Celtas honravam todos os tipos de cavalos. Na sua morte, os cavalos não eram comidos nem abandonados para que os abutres nem outros predadores os comessem, eram sim sepultados.
Os cavalos brancos foram consagrados, em particular as éguas, como símbolos da fertilidade. Os chefes participavam em rituais de fertilidade com éguas brancas com o fim de criar prosperidade ao seu povo.
Como podemos ver, o cavalo branco desempenhou um papel importante nas diferentes culturas ao longo da história.
Mitos sobre o cavalo branco
Imagens de cavalos
Apresentamos uma gama de fotos sobre cavalos para que possas apreciar. Bonitas fotos de cavalos, onde podes apreciar o seu esplendor e elegância.


CavalosFotos de cavalos
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Imagens de póneis
Os cavalos anões, mais concretamente os póneis, também merecem um lugar na secção dos cavalos. É por isso que criámos um álbum de fotos de póneis que te possas deliciar.
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Fotos de póneisPóneis Shetland
Imagens de póneisFotos de póneis
Póneis

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