sábado, 31 de agosto de 2013

Os macacos
Na seguinte secção preparámos-te diversos artigos referentes a macacos e símios ou grandes macacos. Assim, podes encontrar informação sobre os Alouattas, Ateles ou Macaco-barrigudo. Também preparámos conteúdo sobre grandes macacos como Gorilas, Chimpanzés, Babuínos, Orangotangos e Gibões.
Os macacos
Para os mais pequenos preparámos desenhos para colorir de macacos e para os maiores temos fotos bonitas de várias imagens. Como vês, temos um pouco de tudo para todos. Esperemos que gostes desta nossa secção de macacos.
Alouattas
O Alouatta é um género de primata platirrino. Estes macacos são os maiores da América do sul. Estes macacos possuem no fundo da garganta, ossos hióides que formam uma caixa óssea (espaço de ressonância) que amplia a sua voz.
O osso hióide é mais pequeno nas fêmeas do que nos machos. Esta caixa óssea engrossa o pescoço e amplia-o. O macho apresenta um pêlo vasto ao redor do pescoço, o que vai parecer ainda maior.
A forma geral do crânio e da garganta do Alouatta está modificada pelo aparelho vocal: a mandíbula inferior estende-se até ao côndilo e o crânio é mais raso e alargado. A coloração da pelagem é escura, castanha ou avermelhada, mas é diferente em cada uma das cinco espécies de Alouattas que existem.
AlouattasImagens do Alouattas
A cauda é preênsil com uma zona sem pêlo na extremidade inferior da cara. As mãos e os pés são grandes, mas como acontece em outros macacos Sul-americanos, o polegar não pode ser oposto aos dedos. Esta é a razão a qual os macacos Alouattas recolhem os objectos com os segundos e terceiros dedos.
Ambos os sexos podem alcançar um comprimento de 1 metro com a cauda incluída, mas o macho é mais pesado que a fêmea devido à modificação da sua região cervical. Os machos pesam entre 8 a 10 kg enquanto as fêmeas pesam entre os 6 e 8 kg.
Babuíno Anúbis
O Babuíno Anúbis é uma das espécies de babuínos em maior número, até porque conseguimos encontrá-los em vários países Africanos. Existem zonas remotas onde também podemos encontrar exemplares dessa raça.
Tem este nome pois assemelha-se muito ao antigo deus do Egipto, Anubis. A representação deste deus era de uma cabeça de cão com focinho de babuíno. A cor da sua pelagem é uma mistura de várias cores, incluindo o amarelo e o cinzento.
Babuíno AnúbisBabuíno Anúbis
Em termos de tamanho, este pode variar entre os 60 e os 70 centímetros de altura, enquanto o seu peso varia entre os 25 e os 15 quilos dependendo do seu género.
Bonobo
Também chamada Chimpanzé pigmeu, o Bonobo foi considerado durante muito tempo com outra espécie de chimpanzé. E é o que parece, mas esta espécie ser mais esbelta e menos robusto. Os Bonobos têm a pele da cara preta. É um animal vegetariano, não o fazendo assim, caçador.
O tamanho dos Bonobos está entre os 70 e os 100 cm. O peso que um macho pode atingir ronda os 45 kg, enquanto as fêmeas geralmente pesam cerca de 15 kg a menos, 30 kg. Ambos têm um tempo médio de vida de 40 anos.
Os Bonobos vivem em grupo ao longo do rio Congo, na República Democrática do Congo. As fêmeas estão frequentemente à frentes das decisões e dominam o grupo, mas o clima dentro do mesmo é pacifico. Estes grandes macacos que ocupam uma posição importante na sociedade.
BonobosFotos do Bonobo
As fêmeas em idade de reprodução deixam o grupo para procurar uma nova comunidade. Os machos ficam e vivam toda a sua via em grupo, no seio onde nasceram.
Esta espécie de grande macaco por vezes mantém-se em pé e dá pequenos passos com as patas traseiras, tal como os humanos. Entre os “grandes macacos” os Bonobos são, sem dúvida, os que são mais parecidos connosco.
Chimpanzé
Os chimpanzés vivem nas florestas Africanas. Existem 4 subespécies de chimpanzés. Os chimpanzés são animais muito sociáveis. Vivem em comunidades e podem alcançar até uma centena de exemplares. Todas estas comunidades estão dirigidas por um macho dominante. A posição de um membro dentro da hierarquia de um grupo depende do seu nascimento e da sua sociabilidade, particularmente no percurso das sessões de despiolhamento.
O tamanho dos chimpanzés ronda cerca de 120 cm nos machos e os 70 cm nas fêmeas. O peso que pode alcançar um macho ronda os 50 kg enquanto as fêmeas geralmente pesam cerca de 10 kg a menos, 40 kg. Ambos têm um tempo médio de vida de 40 a 50 anos.
Os machos realizam frequentemente desafios de intimidade para provar que são os mais fortes e os mais valentes. Eles eriçam os seus pêlos, colocam-se de pé e batem nos troncos das árvores arrastando ou partindo os ramos das mesmas. Os chimpanzés passam a grande parte do seu tempo a comer, descansar e no despiolhamento.
Uma fêmea dá à luz um pequeno de cada vez e este permanece dependente dela durante vários anos (até 5 ou 6 anos). O pequeno é muito sensível e o afecto ocupa uma grande parte do seu tempo. A fêmea transmite o seu saber ao pequeno (criação e utilização das ferramentas, produção do ninho, forma de comer certas plantas e os benefícios destas, …). Por imitação e repetição dos gestos da sua mãe e dos outros membros do grupo, o jovem assegura a transmissão de uma “cultura” e dos conhecimentos da sua comunidade.
Omnívoros, os chimpanzés alimentam-se essencialmente de frutos, folhas, flores e sementes. Apesar de também gostar do mel, insectos (formigas e térmitas) e inclusive carne. De vez em quando apanham pássaros e os comem. Também chegam a comer macacos pequenos, suínos e antílopes.
Os chimpanzés comunicam-se graças a 13 gritos diferentes e a um grande número de faces. Investigações mostraram que são capazes de aprender, utilizar e transmitir linguagem gestual.
Chimpanzé
Macaco-aranha
Os Macacos-aranha ou Ateles, são os macacos mais conhecidos e que representam os macacos da America do sul. Estes vivem nas florestas tropicais do sul do Brasil, no centro do México, no Panamá e na Bolívia.
A pelagem destes macacos varia do preto ao castanho. Vivem em grupos de certa de 20 exemplares e reagrupam-se essencialmente para procurar alimentos. Os Ateles vivem nas árvores e em apenas algumas ocasiões é que se deslocam no solo. As alturas são um bom refúgio para escapar dos seus predadores como jaguares e ocelotes.
Os Macaco-aranha são capazes de dar saltos impressionantes, podendo passar de um ramo para o outro com grandes distâncias. A sua cauda preênsil é a sua principal ajuda no sentido de equilíbrio. E também serve como uma “quinta mão”.
Frugívoros, os Ateles alimentam-se de frutas e de folhas. Antes de comer, verificam sempre se o fruto está suficientemente maduro a seu gosto. Para comprová-lo, os macacos cheiram e arrancam 1 bocado do fruto. Se o gosto não os satisfaz, eles deitam fora o alimento que fará feliz outro animal.
Macaco-aranha
Macaco-prego
Não se trata de uma raça de macacos em específico mas sim um grupo de macacos da mesma espécie, ou seja, uma classificação para muitos tipos de macacos com alguns ou muitas semelhanças entre si. Estes provêm do continente Americano.
Têm Gaviões como predadores, mas espécies de serpentes e de águias também são predadores comuns dos macacos-pregos. A alimentação do Macaco-prego baseia-se em frutos e outros alimentos vegetarianos, contudo é normal também comerem seres vertebrados de pequeno tamanho.
Fotos de um Macaco-pregoImagens de Macacos-prego
Eles usam pedras para partirem a casca de alguns frutos como as nozes, algo que não se vê em muitas outras espécies. Também costumam usar pequenos paus para retirar as larvas das árvores, entre outros utensílios.
Esta espécie reproduz-se apenas uma vez por ano, dando ao mundo apenas uma cria. O próprio período de gestação das fêmeas já dura cerca de 6 meses, em parte devido ao tamanho e fragilidade desta raça. O peso dos exemplares adultos fica sempre entre 1 a 3 quilos.

Sagui
O sagui é uma espécie de macaco que pode ser encontrado principalmente no Brasil, mas existem outros países que dispõem destes macacos, contudo em cativeiro. Existem muitos tipos de Saguis, contudo falaremos do Sagui comum.
SaguiImagens de macacos: Sagui
É uma raça muito pequena, de tal forma que o seu próprio peso nem chega às 500 gramas. A pelagem é normalmente acinzentada, mas também pode ter cores castanhas e pretas. A cauda serve para que se possa movimentar e esta é mais comprida que o seu próprio corpo.
Gorilas
É o maior e o mais forte de todos os macacos antropóides. Não conhecemos exactamente o número exacto de espécies e subespécies de gorilas. Entre elas podemos dar a conhecer algumas:
O Gorila-do-Ocidente (“Gorilla Gorilla”) que vive no oeste da África central, em Camarões, em Gabão, no Congo e na Guiné Equatorial.
O Gorila-do-Oriente das planícies (“Gorilla beringei graueri”) é muito mais escuro que o anterior. Vive no este do Zaire, nas planícies que rodeiam o rio até às montanhas.
O Gorila-das-montanha (“Gorilla beringei beringei”) é preto e possui uma pele mais longa. Vive nos vulcões de Virunga no Zaire, Ruanda e Uganda.
O tamanho dos gorilas ronda cerca de 160 cm nos machos e 140 nas fêmeas. O peso que pode alcançar um macho pode ser até aos 200 kg, enquanto as fêmeas podem alcançar os 90 kg de peso. Ambos têm um tempo médio de vida de 30 anos aproximadamente.
Vegetariano, o gorila alimenta-se essencialmente de folhas e raízes. Especialmente terrestre, anda de quatro patas apoiando-se nas articulações dos 3 dedos do meio. O gorila vive em grupos compostos de 5 a 30 exemplares, com um chefe, umas fêmeas e os seus pequenos. O chefe do clã é um macho adulto e é reconhecível pelo seu tamanho e as suas costas prateadas.
Os gorilas vivem num território de 10 a 20 Km. Este território pode sobrepor-se com o de outro grupo. As relações entre eles são muito pacíficas. Debaixo da sua aparência bruta e o seu olhar paralisante, esconde-se um gigante de grande coração. O gorila é um animal pacífico e tranquilo.
GorilasGorila
Quando um macho alcança a maturidade, procura criar o seu próprio grupo levando fêmeas do seu grupo inicial ou procura fêmeas de outros clãs. Nesta altura podem surgir batalhas entre eles. E os recém-nascidos, considerados como um “laço” entre a fêmea e o grupo, podem ser vitimas e sofrer consequências.
Uma fêmea começa a reproduzir a partir dos 10 anos de idade. A sua cria pesa cerca de 2 kg quando nasce, a apenas a partir dos 3 anos é que começa a valer-se de si mesmo. Ainda assim, os laços com a sua mãe serão sempre muito fortes.
Orangotango
O Orangotango vive nas florestas de Bornéu e de Sumatra, na Indonésia e Malásia. De resto, “Orang-Outang” significa “homem da floresta” em Indonésio. O único grande macaco Asiático, também é o único que tem uma pelagem avermelhada invés de castanho ou preto. Existem duas espécies de Orangotangos:
O Orangotango-de-Sumatra: “Pongo abelii”;
O Orangotango-de-Bornéu: “Pongo pygmaeus”;
O tamanho dos Orangotangos ronda os 140 cm nos machos e 110 cm nas fêmeas. O peso de um macho pode alcançar os 80 a 90 kg enquanto as fêmeas rondam os 30 a 40 kg de peso. Ambos têm um tempo médio de vida de 30 a 40 anos aproximadamente.
O orangotango passa pela grande maioria do seu tempo nas árvores e esse mamífero arborícola é o maior que existe. Graças aos seus sentidos, o orangotango detecta o caminho mais rápido para subir às árvores de frutos. Os seus braços são muito largos e as suas quatro “mãos” preênseis lhe permite mexer-se facilmente.
OrangotangosOrangotango
O orangotango é o mais ameaçado dos grandes macacos. O seu perigo principal é o tamanho das árvores que são destruídas a pouco e pouco no seu habitat. Também é vítima da caça furtiva e os preciosos bebés que se parecem peluches são vendidos como animais de estimação. Infelizmente, toda esta situação continua na mesma e se não pusermos um fim, os orangotangos podem desaparecer daqui a 15 anos.
Ao contrário dos chimpanzés ou dos gorilas, o Orangotango passa a maioria do seu tempo sozinho. As fêmeas possuem territórios de 2 km quadrados que se podem sobrepor com territórios de outros grupos, enquanto os machos ocupam terrenos de 8 km quadrados.
Durante a sua vida um fêmea conseguir dar à luz apenas 4 a 5 crias. A cria vive pegada à mãe durante os 3 ou 4 anos seguintes e ficará junto a ela enquanto ela não tiver outra cria.


As águias
As águias são grandes predadoras voadoras diurnas da família Accipitridae. Como todas as aves predadoras, as águias possuem grandes garras para apanhar as suas presas e umas patas poderosas. Também têm uma visão incrível que lhes permite descobrir e seguir a sua presa a longa distância. As águias têm uma visão nítida a uma distância a mais de 500 metros.
A águia de África possui uma força surpreendente. Um exemplar adulto desta espécie é capaz de matar e levantar do chão animais de 40 kg. Graças ao seu bico filtrante, a águia é a único pássaro capa de alimentar-se nas águas envenenadas dos sais vulcânicos.
A etimologia do termo águia é incerta. Chegou-se a 2 hipóteses: A primeira diz que o termo deriva da antiga palavra “aigla” e a outra diz que provém do latin popular “aquila”, que é também o nome de um género de águias composto pelas águias verdadeiras.
As águias
A águia é o símbolo de numerosos organismos e nações, pois este animal representa as ideias de beleza, força e prestigio. Os romanos as utilizavam como emblema para os seus exércitos.
A águia aparece frequentemente nas artes plásticas. Na arte greco-romana, é um dos atributos de Júpiter, que tomou a sua forma para trazer Ganímedes ao Olimpo. Também aparece na reapresentação do castigo a Prometheus por parte de Zeus. Na iconografia Cristina, é o símbolo e atributo de São João o evangelista.
Águia Imperial Ibérica
Ficha da Águia Imperial Ibérica
Tamanho: 75 cm – 84 cm
Comprimento: 1m 90 – 2m 10
Peso: 5 Kg (machos) – 3 kg (fêmeas)
Tempo Médio de Vida: 45 anos
A Águia Imperial Ibérica possui uma constituição forte. A sua pelagem é uniforme de uma cor castanho-avermelhada, com manchas irregulares de cor branca â altura dos ombros. A plumagem dos adultos é castanha muito escura com certos tons avermelhados na parte superior das costas. As penas da cabeça e do pescoço são muito claras, normalmente amareladas ou branco cremoso, apesar de à distância parecem completamente brancas, sobretudo as águias com muitos anos.
A sua parte fronteira é castanho-escura, por vezes quase preta. Apesar dos detalhes mais notáveis na sua plumagem é sem dúvida o interior branco das suas asas e as manchas brancas dos ombros. As dimensões destas manchas são variáveis, dependendo da idade da águia. A parte superior da cauda é cinzento-escura, normalmente quase branca ou castanha com uma franja preta.
A Águia Imperial Ibérica vive em zonas montanhosas, mas não a uma altitude muito elevada pois a espécie requer árvores de grande tamanho e de terrenos ricos para caçar. Em algumas ocasiões podemos encontrar exemplares vivendo em zonas baixas como em prados, com árvores pouco frondosas. Já vimos que o seu habitat está condicionado pela abundância de presas.
A população da Águia Imperial Ibérica é sedentária, fazendo viagens curtas, ao contrário da Águia Imperial Oriental que é parcialmente migratória e faz uma longa viagem até ao norte da África Tropical no princípio de Outono. Não existem muitos dados da sua habilidade para caçar presas em pleno voo, mas podemos afirmar que possui uma excelente destreza para caçar pássaros de médio e pequeno tamanho quando estão no chão. O seu terreno favorito é os espaços livres sem arbustos, para uma melhor visão. O voo de caça faz-se em altitude média e quando a águia repara na sua presa, lança-se em voo picado, mas com algumas paragens antes de abater a sua presa.
Imagens da Águia Imperial IbéricaÁguia Imperial Ibérica
A Águia Imperial Ibérica tem um regime alimentar bastante variado. A sua dieta consiste principalmente de mamíferos de tamanho médio, como lebres e coelhos do monte, mas também se alimenta e pássaros de tamanho médio, como perdizes ou codornizes, e de répteis (quase exclusivamente lagartos). Também consome cadáveres mais de animais domésticos frescos. Ataques a jovens cabritos ou cordeiros são improváveis mas consomem os seus cadáveres se estiverem abandonados no terreno.
Fotos da Águia Imperial Ibérica
Águia Imperial Oriental
Ficha da Águia Imperial Oriental
Tamanho: 72 cm – 83 cm
Comprimento: 1m 80 – 2m 15
Peso: 2.5 Kg (machos) – 4.5 kg (fêmeas)
Tempo Médio de Vida: 45 anos
É a águia mais ameaçada da Europa. Sofreu ao longo da história ataques diferentes por parte dos agricultores que as consideravam um perigo para o seu gado. Alias, o seu habitat a pouco e pouco se ia destruindo-se por causa da diminuição da espécie de águias. Actualmente, os poucos exemplares põem ser encontrados nos Alpes Austríacos, nos Alpes Italianos e também no Chipre. A Águia Imperial Oriental é um animal sedentário.
De plumagem castanho-escura, nuca de cor creme e manchas brancas nas costas, a sua cauda é cinzenta. A plumagem é castanho-avermelhada nos exemplares mais jovens. A cor da plumagem adulta só aparece a partir dos 5 ou 6 anos.
A Águia Imperial Oriental alimenta-se de pequenos roedores, lebres e de cadáveres. Caça em emboscada e captura as suas presas no chão. É demasiado grande e pesado para apanhar as presas em voo. Esta espécie de águia começa a reproduzir-se a partir dos 4 a 5 anos de vida. E tem uma única parceira na sua vida. No momento do cortejo, os casais fazem acrobacias aéreas e agarram-se pelas patas em pleno voo.
Fotos da Águia Imperial OrientalImagens da Águia Imperial Oriental
O ninho é construído numa árvore com altura de 10 a 20m. Assim, nada pode destruir-lhes o ninho que poderá durar para toda a vida. No parto, a fêmea põe de 2 a 3 ovos. Cada ovo é chocado durante um mês e meio. Depois do nascimento, as jovens águias permanecem no ninho entre dois a três meses.
Águia Imperial Oriental
Águia-das-Filipinas
Ficha da Águia-das-Filipinas
Tamanho: 86 cm – 102 cm
Comprimento: 2m10 – 2m 50
Peso: 4.7 Kg – 8 Kg
Tempo Médio de Vida: 30 anos
A Águia-das-Filipinas é uma das maiores e impressionantes águias florestais que existem no mundo. A sua parte superior é castanho-escura, com traços de bege. A sua parte posterior é branca, com riscas vermelhas até ao pescoço, músculos e asas. A sua cabeça está coberto de um monte de penas longas avermelhadas e riscadas de castanho. Os seus olhos são cinzentos azulados, as suas patas são amarelas pálidas e o seu bico é preto. A fêmea é maior que o macho.
A Águia-das-Filipinas possui um bico e patas dotadas de uma grande potência. Esta espécie vive nas maiores ilhas do norte e este das Filipinas (Luzon, Leyte, Samar e Mindanao, onde se encontra o maior volume destes exemplares).
A Águia-das-Filipinas alimenta-se de grande pássaros e mamíferos (macacos, lémures voadores, esquilos, morcegos), de rãs de grandes insectos. O seu bico permite-lhe matar as suas presas num instante. É um predador temível que persegue as suas vítimas por entre as árvores. Ela caça aos pares. Um dos companheiros faz o papel de isco, distraindo a atenção dos macacos, enquanto o outro executa um ataque surpresa.
O casal une-se para toda a vida e constroem um ninho enorme sobre uma grande árvore. Utiliza o mesmo ninho durante vários anos seguidos. A fêmea põe apenas um ovo sobre folhagem verde. A fêmea trata principalmente e chocar o ovo, mas também é ajudada pelo macho. Demora cerca de 60 dias. Uma vezes nascidos e na idade de 8 ou 9 meses, os jovens começam a caçar. Um par de Águias-das-Filipinas tem uma cria a cada dois anos.
Fotos da Águia-das-FilipinasImagens de Águia-das-Filipinas
Classificada em 1988 na categoria de “ameaçada” na lista vermelha da UICN, a Águia-das-Filipinas está “em perigo crítico de extinção” por causa do baixo número de exemplares existentes. A exportação florestal, os pesticidas e a caça são as ameaças principais que estão a causar a extinção desta espécie. Um programa de reintrodução está em curso nestas ilhas com o fim de salvar a espécie.
Águia-das-Filipinas
Águia-perdigueira
Ficha da Águia-Perdigueira
Tamanho: 67 cm – 74 cm
Comprimento: 1m 50 – 1m 80
Peso: 1.5 Kg. – 2 Kg
A Águia-Perdigueira é uma águia de tamanho médio, com asas mais amplas, curtas e arredondadas. A sua cauda, longa e proporcionada, apresenta uma forma ampla. A sua silhueta em volta pode confundir-nos e pode-nos parecer um Bútio-vespeiro. A sua plumagem dorsar é castanho-escura. Entre os ombros vemos uma mancha pálida que aumenta de tamanho com a idade. As partes inferiores brancas estão pintadas com toques de castanho, contrastando com as asas escuras.
O bico da Águia-Perdigueira é cinzento-azulado, as suas patas são amarelas e os olhos podem ser de cor amarelo vivo até ao castanho-escuro dependendo dos exemplares. Os exemplares jovens distinguem-se dos adultos pelas suas asas mais finas e a sua cauda mais curta. A plumagem adulta é adquirida aos 3-4 anos de idade.
O seu regime alimentar é bastante diverso e varia segundo os recursos da zona e da época. Por exemplo, em períodos de reprodução a maior das presas que são caçadas pela Águia-Perdigueira são mamíferos (coelhos do monte) apesar e no resto do ano, a sua dieta é de maioritariamente pássaros quando descolam, mas também põe caçar as suas presas perseguindo-as durante uma longa distancia por entre arbustos e árvores. Também podem chegar a caçar em emboscada.
As Águias-Perdigueira adultas são aves de rapina do seu território. Normalmente vivem no mesmo sítio durante toda a vida. Os pares são fiéis ao seu sitio de reprodução. O território das águias ou o sítio da nidificação e das zonas de caça correspondem ao domínio vital do casal. Os rituais de cortejo começam no Outono e caracterizam-se por voos longos e aéreos por um percurso onde os quais os pássaros executam voos em picado.
Imagens da Águia-perdigueiraÁguia-perdigueira
Geralmente, os ninhos são colocados em grutas ou cavernas situadas em penhascos. É a fêmea que se assegura do essencial para a incubação, que dura entre 38 a 42 dias. É claro que, desta forma, é raro que a fêmea abandone o ninho. E se o fizer, não irá para muito longe. As águias bebés saem do ninho com 50 a 65 dias de vida. Durante os primeiros dias depois do nascimento, a fêmea ocupa-se activamente dos jovens. Depois, progressivamente a seu tempo, a sua presença no ninho diminui.
Fotos da Águia-perdigueira
Águia-real
Ficha da Águia-real
Tamanho: 76 cm – 90 cm
Comprimento: 1m 90 – 2m 27
Peso: 4 Kg (machos) – 6 kg (fêmeas)
Tempo Médio de Vida: 45 anos
A Águia-real é a maior espécie de Águia que se pode encontrar na Europa. A sua plumagem é castanha escura. Apenas a parte superior da cabeça e a nuca são de um tom mais claro (castanho claro a amarelo dourado). A sua cauda é escura com a base mais clara. As suas asas também são escuras apesar de encontrarmos exemplares com amarelo dourado. A ponta do seu bico é preto, as suas patas amarelas e os olhos castanhos-escuros. Os exemplares mais novos são castanhos-escuros com manchas brancas, com uma cauda branca e uma franja ampla e preta. A fêmea é maior que o macho.
Em pleno voo, a Águia-real distingue-se pelas suas grandes asas com as extremidades ligeiramente enroladas para acima e pela sua cauda ligeiramente arredondada. A sua cabeça é amplamente visível. Podemos encontrar exemplares deste tipo de águia na Europa, Ásia, dos Estados Unidos até ao México e desde o Norte de África até ao Saara. Os exemplares da Europa emigram para o Sul no Inverno. Esta águia pode viver mais de 30 anos.
A Águia-real pode voar durante muitas horas em espiral sem fazer qualquer tipo de esforço. Desta forma, ela patrulha o seu território incansavelmente. Ao descoberto ou em surpresa (contra o sol), uma vez que tenha encontrado a sua presa, a Águia-Real dobra as suas asas e lança-se até ela. Agarra as presas com as suas garras fortes e afiadas e a arrasta-a várias dezenas de metros antes de a levar. Pode transportar presas de até 5 kg de peso.
As suas quedas vertiginosas chegam a alcançar velocidade de cerca de 300 km/h. Esta águia alimenta-se de pássaros, mamíferos de tamanho médio (marmotas, pequenos ruminantes, lebres e coelhos) e pequenos roedores.
Fotos da Águia-realImagens da Águia-real
Na mitologia, a Águia-real era o pássaro dos deuses. Este pássaro encarna a potência e a glória. É o emblema da cidade de Genebra, da imperatriz Russa, do imperador e do duque da Toscana, do império Austro-húngaro sem esquecermo-nos de Napoleão e de Napoleão III. Mas nem tudo são louros para este animal. Também foi acusado de ser ladrão de crianças, de roubar, … A Águia-real causou muito medo na antiguidade e por isso era perseguida. Mas felizmente hoje essas crenças desapareceram e a Águia-real reapareceu nos nossos céus.
Águia-real
Harpia
Ficha da Harpia
Tamanho: 90 cm – 100 cm
Comprimento: 1m80 – 2m 10
Peso: 8Kg – 9 Kg
Tempo Médio de Vida: 40 anos
É uma das grandes aves de rapina florestal da América do Sul. O seu habitat estende-se do Sul do México até ao Norte da Argentina.
As penas negras com as extremidades brancas por cima da sua cabeça e os seus olhos pretos dão-lhes um ar feroz. As suas patas são curtas e robustas e possui dedos muito poderosos com garras encurvadas e longas que permitem-lhe dominar os mamíferos que não conseguiu matar no primeiro impacto. As Harpias são predadores extremamente eficazes que podem realizar voos acrobáticos num meio florestal e com espaços muito reduzidos. É uma águia capaz de levantar e levar ao ninho presas que pesem até cerca de 70% do seu próprio peso. Alimenta-se de esquilos, ratos, macacos e serpentes.
As Harpias, tal como as águias em geral, são monógamas e foram pares unidos para toda a vida. Constroem o seu ninho em grandes árvores com ramos bem separados para facilitar o acesso e saído em voo. A época de reprodução vai desde Junho até Novembro. A duração da gestação ou de incubação é de 30 dias. A fêmea põe ovos em cada dois ou três anos e coloca cerca de um ou dois ovos, mas apenas o primeiro é que sobrevive. A jovem águia começa a voar aos seis meses do nascimento. A madureza sexual das crias é alcançada aos três a quatro anos.
Fotos da HarpiaImagens da Harpia
Apesar desta espécie estar espalhada pelas florestas tropicais, os incêndios reduzem consideravelmente o seu habitat e consequentemente, o seu número. Por exemplo, as Harpias que povoavam a Costa Rica à uns anos já não existem. O crescimento da actividade humana, parece, como sempre, ser o responsável da diminuição do número de águias.
Harpia
Alimentação
A erva é o alimento preferido do cavalo e um remédio excelentes para os cavalos stressados ou nervosos. Este alimento provoca um aumento do trânsito do intestino delgado. Se a erva for nova, dispõe das modificações da flor microbiana do cólon ascendente.
A erva é muito rica em vitaminas e minerais, mas fraca em valor nutritiva. Possui uma grande irregularidade sobre o plano nutritivo: depende das épocas, dos solos, etc. O melhor tipo de erva é a jovem, na Primavera principalmente, a partir do momento que existe a formação das gemas florais.
A erva nova demais na Primavera causa sensação de inchaço no estômago pois esta erva é rico em água e falta de substância fibrosa, o que pode causar diarreias de erva. É também rico em nitrogénio e fósforo, como também hidratos de carbono, tem demasiado potássio e pelo contrário falta-lhe magnésio e sódio.
É necessário ter cuidado com os excessos de nitrogénio pois pode causar algumas irritações na pele.
A não ser que o cavalo esteja a pastar durante todo o ano, nunca se deve deixar um cavalo solto durante a Primavera no pasto pois arriscamo-nos a que tenha cólicas. Um cavalo acostumado ao estábulo deve-se soltar no pasto de forma progressiva.
O valor alimentar desta erva depende, claro, da qualidade do pasto. Um bom prado, no período do pasto, pode cobrir as necessidades dos cavalos submetidos a um trabalho ligeiro ou médio. Mas há que complementar a dieta do animal com sal, cálcio e fósforo.
No Verão, na temporada quente, a erva envelhece e perde o seu valor. Por isso os cavalos em geral a abandonam. Pelo contrário, no Outono, com a chuva, a era brota de novo.
A erva cortada
Podemos dar aos cavalos erva fresca cortada. É recomendável dar apenas metade da ração de folhagem de erva e dar esta erva cortada antes das rações, porque a erva muda rapidamente. Se for dada a erva depois de uma ração de feno, o cavalo poderá ficar com gases.
É impossível controlar ou escolher exactamente a quantidade e qualidade da erva no pasto, a menos que se meça frequentemente.
Alimentação dos cavalos
Comportamento alimentar
Em liberdade, um cavalo passa cerca de 12 horas alimentando-se ao longo do dia. Alimenta-se aproximadamente em 75% do dia e 50% da noite. Um cavalo pode ingerir entre 60 e 80 kg de erva nova.
Para os cavalos de estábulo, é recomendável que seja servida 3 comidas: Pela manhã comida normal, a meio do dia comida mais suave e pela tarde algo mais forte.
Para cavalos que vivem sob um telhado, o problema surge no aborrecimento, visto que em liberdade ele passa 12 horas a alimentar-se e a procurar alimentos.
O cavalo é um animal que se pode ter no estábulo 22 horas por dia, mas isso poderá alterar o seu comportamento psicológico e neurovegetativo. As suas reacções perante uma rotina sedentária podem ser diversas, como resultado de uma mudança alimentar diferente daquela que se está habituado.
Os aspectos digestivos dos cavalos
Convém não variar repentinamente o tipo de alimentos. A disponibilização de uma alimentação rica em hidratos de carbono vai desenvolver a actividade microbiana e poderá dar-lhe cólicas devido à produção excessiva de gases.
Se o cavalo estiver no prado, temos que desconfiar dos pastos pobres ou dos concentrados que possam causar asfixia esofágica ou cólicas devido ao animal alimentar-se demais com este tipo de ervas.
A digestão da erva é muito rápida. Em média, o cavalo absorve 1 kg de feno de 20 a 60 minutos. Um cavalo de 500 kg pode chegar a ingerir sozinho 12 kg de feno. A digestão varia dependendo do cavalo. Se os alimentos não forem mastigados devidamente (por ser um cavalo guloso), se tiver uma má dentadura ou se órgãos digestivos não funcionarem bem (devido às rações serem demasiados fortes ou porque o cavalo é velho), estes factores podem influenciar a digestão da ração (de uma forma negativa).
Comportamento alimentar
Conselhos alimentares
É importante que o cavalo tenha um ambiente calmo e relaxado altura de comer.
É recomendável que as mudanças de alimentação e os aumentos de rações sejam feitos de forma progressiva, sem mudanças radicais.
É importante uma certa regularidade nos horários das refeições. Dizemos “certa” porque há que ter uma certa flexibilidade nos horários. O cavalo não pode esperar pela sua comida no momento exacto.
Esta espera pode provocar stress para o cavalo e para quem cuida dele. Ele pode começar a ter comportamentos agressivos conforme passam os minutos e a comida não chega.
Em todo o caso, uma certa flexibilidade não quer dizer que passem horas sem alimentar o animal. Apenas significa que não é necessário ser pontual.
É preferível servir a comida ao cavalo com o mínimo de duas horas antes de um trabalho ou um transporte e nunca depois. Ambas as situações podem provocar indigestão no animal.
É importante respeitar a ordem: água - folhagens – ração.

 Conselhos alimentares
Corridas de cavalos
As corridas de cavalos são provas de velocidade que se realizam entre dois ou mais cavalos. As corridas de cavalos são uma dos desportos mais antigos e populares que se conhece e é das mais organizadas e comercializados. Nas olimpíadas da Greciae na antiga Roma desfrutava-se deste desporto, apesar de ser corridas de carruagens puxados por cavalos. Estas corridas contam principalmente com cavalos de puro-sangue.
Após diversos estudos, concluiu-se que todos os cavalos de puro-sangue actuais descendem de três garanhões principais: Byerly Turk, Darley Arabian e Godolphin Barb, que foram importados da Grã-Bretanha e posteriormente cruzados com éguas Inglesas fortes. Assim obteve-se a velocidade, força e resistência que caracterizam esta raça e a faz apta para as competições de corrida. Nos dias de hoje, existem vários tipos de corridas: corridas normais, corridas com obstáculos, corridas à vez, corridas de trote e corridas aos pares.
Corridas de cavalos
A indústria das corridas de cavalos move muito dinheiro por todo o mundo. Neste mundo intervêm os donos dos cavalos, o treinador e o cavaleiro ou jockey. A harmonia entre cavaleiro e cavalo é primordial para o bom desenvolvimento da corrida. A grande maioria dos cavaleiros é de porte pequeno, com cerca de 48 a 50 kg e com 150 cm de altura. A condição física do jockey é tão importante como a do próprio cavalo. Para igualar as competições atribui-se uma desvantagem a cada animal. É um peso que é calculado pela sua idade, sexo, experiencia do cavaleiro, etc.
Assim, colocam-se barras de chumbos pequenas na sela do cavalo para compensar a diferença de peso subscrita e a real. Cada país tem competições e um calendário com as diferentes corridas. As corridas de cavalos são controlados por juízes e câmaras que capturam toda a corrida.
Frases e ditados
- A cavalo dado não se olha os dentes.
- O olho do dono engorda o cavalo.
- Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo.
- Caiu do cavalo.
- Cavalo de borracho sabe onde o boliche dá sombra.
- Cavalo bom e homem valente a gente só conhece na chegada.
- Quem faz o cavalo é o dono.
- Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar.
Frases e ditados
- Uma sela dourada não faz do burro um cavalo.
- O cavalo é para o homem como as asas para o pássaro.
- Cauda curta demais não apanha moscas.
- Onde se viu o cavalo do comissário perder a corrida?
- Cavalo alazão, muitos o querem, poucos o dão.
- Enquanto houver cavalos, São Jorge não andará a pé.
- Cavalo de viúva só anda emprestado.
- Cavalo de campo não bebe água de balde.
História e evolução
Os primeiros ungulados aparecem na Ásia na época do Paleoceno superior, dentro da Era Cenozóico. O cavalo pertence à ordem Perissodactyla. Os ungulados dispunham de um número impar de dedos e um destes dedos era predominante pois assegurava o apoio principal do animal.
Os primeiros equídeos que existiram possuíam quatro dedos em cada extremidade dos seus membros traseiros e três dedos nas posteriores. Como resultado da evolução, para uma adaptação progressiva para a corrida, o número de dedos que descansavam no chão, ao longo das idades, foi reduzindo para três, posteriormente para dois até ao aparecimento de um único casco, característica do cavalo actual.
Durante muito tempo crê-se que o antepassado mais distante do cavalo era o “Hyracotherium leporinum”, que apareceu durante o Eoceno (à cerca de aproximadamente 54 milhões de anos). Mas estudos recentes levaram os cavalos até aos Paleotheres.
Não é quase até ao final do Plioceno, até menos de dois milhões de anos, que a forma actual do cavalo se estabiliza com o Pliohippus.
Descobertos nos Estados Unidos, os fosseis provam, pela primeira vez, a presença de um único dedo, separado por membros mais compridos do que os dos seus antecessores.
Os primeiros cavalos tinham o tamanho de um cordeiro, vários dedos em cada pé e dentes adaptados para comer folhas novas. Os verdadeiros cavalos do género Equus apareceram na América do norte. O “Orohippus agilis” é um dos cavalos mais antigos conhecidos. Os seus dentes estavam adaptados para comer folhas. Mas os seus molares eram de maior tamanho. Media cerca de 40 cm de tronco.
História e evoluçãoA história dos cavalos está proximamente ligada às mudanças climatéricas. Depois de uma longa evolução pelo percurso do Eoceno, quando o super continente se separou, os cavalos emigraram até à Eurásia pelo curso do Oligoceno. De tamanho grande, começaram a parecer-se mais com os cavalos actuais.
O Anchitheriinae foi o primeiro exemplar que apareceu na Europa. O seu pé tinha conservado três dedos. O seu pescoço era mais comprido do que os cavalos actuais. A espécie evoluiu (principalmente na América do norte) e ficou maior e mais adaptado para a corrida.
Durante o percurso do Oligoceno, à quase 30 milhões de anos aproximadamente, o regresso às florestas forçou uma nova evolução dos cavalos. Tiveram de se adaptar a um solo mais duro e a um meio mais aberto, frequentado por numerosos predadores. Membros mais compridos favoreciam a fuga. Esta especialização também afectou os dedos, produzindo uma redução progressiva do número de dedos. A almofada desaparece para dar lugar a um único casco sólido. Ao mesmo tempo, a potência dos cavalos aumentou também. A sua dentadura adaptou-se a uma nova dieta: folhas duras.
Com o começo do Mioceno, os dentes transformaram-se de forma a ficarem maiores, bastante semelhantes aqueles dos cavais de hoje em dia. Foi muito pouco antes do aparecimento dos cavalos modernos.
História e evolução dos cavalos
Mitos sobre o cavalo branco
O cavalo branco da Índia
Na antiguidade, na Índia, acreditava-se que os cavalos brancos asseguravam a prosperidade do reino, pelo que muitos eram sacrificados em rituais. Noutro tipo de ritual, soltava-se o cavalo branco mais bonito do reino em direcção a nordeste. O príncipe herdeiro e alguns jovens guerreiros tinham que o seguir durante um ano.
Estes deviam preservar a sua liberdade e, sobretudo, impedir que se juntasse com outra égua. Encarnação do sol, o seu galopar era sagrado e os territórios atravessados pertenciam ao soberano.
Quando passava um ano, o cavalo voltava ao seu ponto de partido (forçadamente) e a hora da sua morte se aproximava. Este ritual solar era praticado perto do fim de um reinado, com o objectivo que o soberano transmitir ao seu filho mais velho a sua glória e passar o seu território.
Os cavalos brancos da Pérsia
Os Persas atribuíam aos cavalos brancos um papel religioso importante. Por exemplo, os habitantes de Sicília deviam dar um ao rei da Pérsia, que era a encarnação de Mithra, o deus da Luz e o dono dos vastos pastos. Mithra conduzia uma carruagem puxada por quatro cavalos brancos imortais. Os cavalos brancos eram sacrificados num culto dedicado a este Deus.
Os cavalos brancos da China
Na China, venerava-se as éguas brancas de Kubilay Khan, neto de Gengis Khan (o primeiro imperador Chinês, fundador da dinastia Yuan).
No momento da festa branca da Primavera, os chegados de Khan reuniam mil éguas de uma brancura imaculada. Quando estas éguas passavam através do país, ninguém se atrevia a atravessar o caminho. A aproximação das pessoas era considerada como profanação. Apenas o “filho do céu” e os seus descendentes podiam beber o leite das éguas sagradas.
Os cavalos brancos da Europa
Na Europa na antiguidade, também se venerava os cavalos brancos. Os Celtas honravam todos os tipos de cavalos. Na sua morte, os cavalos não eram comidos nem abandonados para que os abutres nem outros predadores os comessem, eram sim sepultados.
Os cavalos brancos foram consagrados, em particular as éguas, como símbolos da fertilidade. Os chefes participavam em rituais de fertilidade com éguas brancas com o fim de criar prosperidade ao seu povo.
Como podemos ver, o cavalo branco desempenhou um papel importante nas diferentes culturas ao longo da história.
Mitos sobre o cavalo branco
Imagens de cavalos
Apresentamos uma gama de fotos sobre cavalos para que possas apreciar. Bonitas fotos de cavalos, onde podes apreciar o seu esplendor e elegância.


CavalosFotos de cavalos
Imagens de cavalosCavalo
Imagens de cavalosFotos de cavalos brancos

Imagens de póneis
Os cavalos anões, mais concretamente os póneis, também merecem um lugar na secção dos cavalos. É por isso que criámos um álbum de fotos de póneis que te possas deliciar.
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Fotos de póneisPóneis Shetland
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Póneis